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A princípio, através de denúncias, foi constatado que os resíduos seriam provenientes de um condomínio residencial, nas imediações do Tanque. A síndica do prédio, que preferiu não se identificar, diz que o caso foi um acidente. Ela afirma que a nascente que abastece o Tanque está situada embaixo do prédio. Contou que depois de um acordo entre os moradores e a prefeitura, há alguns anos, a rede pluvial passou a desembocar no lago do Monumento, e a mesma água abastece o Tanque.
Ela diz que há muito tempo isso se transformou em um transtorno para os moradores, pois é preciso muito cuidado com as substâncias contaminantes. Declarou que quando faziam alguma pintura, lavavam os pincéis em um recipiente e jogavam os resíduos no vaso sanitário. Mas nesta sexta-feira, um pintor novo no prédio, segundo a síndica, que não sabia desse cuidado, acabou lavando os pincéis em local que escoa para a rede pluvial, e acabou chegando até o Tanque.
Tinta não atingiu peixes do Tanque
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Mushue Hampel, foram coletadas amostras da água para, através de uma perícia, identificar se a substância era realmente tinta, a quantidade derramada e se seria a base de óleo ou água. “A Polícia Ambiental tomará providências para apurar quem seria o responsável por essa poluição, se foi acidental ou proposital. Cabe ao Meio Ambiente fazer a fiscalização e um levantamento para notificar os responsáveis”, afirma.
Assim que soube da contaminação, Hampel contatou sua equipe técnica para minimizar o impacto ambiental. Com o fechamento do “ladrão” do lago do monumento, a água não vazou para o Tanque, assim não houve poluição daquela área. Para evitar riscos aos peixes do lago, um caminhão-pipa sugou toda a água contaminada, renovando com água limpa. “Após a limpeza imediata, acredito que o impacto para os peixes foi quase zerado”, finaliza o secretário.
Foto: Toninho Vieira
